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DE CANTARES DA NOITE
Desce do céu, lentamente,
A solidão da paisagem;
Olha-se na água dormente
E só vê a sua imagem.
Vem de longe, na dolente
Tristeza dos dias baços,
Põe-se a ouvir e só sente
O som dos seus próprios passos...
Erra no ar docemente,
Escuta dentro de nós,
E só distingue o dormente
Silêmcio da sua voz.
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Armando Côrtes-Rodrigues
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